Fotovoltaica: Origem e Futuro
Voltar | Informe Técnico publicado em 29/09/2015Fotovoltaica: Origem e Futuro
A ideia de se aproveitar a energia fotovoltaica começou em 1839 com o descobrimento do físico francês Alexandre Becquerel do fenômeno de geração de corrente através da incidência de luz. Por ser uma energia abundante e não gerar nenhum tipo de resíduo, este tipo de geração tem tomado espaço no mercado, sendo alvo de estudos em diversos institutos de pesquisa em todo o mundo. Para se ter uma ideia do potencial, em determinadas áreas do globo terrestre a intensidade da radiação solar (irradiância) chega a 1 kW por metro quadrado.
Atualmente, as células fotovoltaicas apresentam eficiência de conversão da ordem de 16%. Existindo algumas com eficiências de até 28%, fabricadas de arseneto de gálio, no entanto, devido ao seu alto custo, limita-se a produção dessas células solares para o uso da indústria espacial.
Por se tratar de uma fonte de geração intermitente, em muitos casos as geradoras buscam armazenar a energia para oferecer um abastecimento estável, mesmo a noite ou quando houver menor incidência solar devido a condições meteorológicas. Nessa temática, os acumuladores eletroquímicos têm desempenhado um importante papel.
Um grande exemplo vem do Japão, onde as empresas Mitsubishi Electric e NGK Insulators estão construindo em Fukuoka, também no Japão, o maior sistema de armazenamento de energia solar do mundo, com capacidade de 50 megawatts.
Uma vez construído, durante este ano, este será o maior sistema de armazenamento do tipo em todo o mundo, mesmo existindo instalações semelhantes em outros países asiáticos e na Itália, sendo estas de menor capacidade. Com isso, o Japão tem como meta aumentar a produção de energias renováveis, de 22% a 24% do total, até 2030, praticamente duplicando o nível atual.
A busca por sistemas de geração provenientes de fontes renováveis, como forma de libertação da dependência de outras fontes, assim como garantir a estabilidade no fornecimento, tem sido a missão para muito países. A tendência é que tal movimento tome ainda mais força nas próximas décadas.